Parece que em Maragogi virou moda tentar resolver tudo com protestos e barulho. Bugueiros, escuneiros e outros profissionais do turismo parecem querer pressionar o novo prefeito, Dani, que está há apenas um mês no cargo. Mas será que essa é a melhor abordagem?
É fato que o turismo em Maragogi enfrenta problemas de desorganização e desordem há mais de três décadas. São desafios acumulados por gestões passadas, e ninguém esperava que fossem resolvidos em apenas 30 dias. Então, por que tanta pressão agora? Será que o objetivo é desgastar a imagem do novo prefeito?
Dani foi eleito com a promessa de cuidar da “sua casa”, de reorganizar a cidade que tanto ama. E, para isso, é preciso tempo. Se houve paciência com gestores anteriores, que contribuíram para o caos atual, por que não ter a mesma paciência com alguém que é “filho da terra” e quer fazer diferente?
O momento é de diálogo, não de barulho. Protestos e pressão popular não vão acelerar as soluções. O que vai fazer a diferença é sentar à mesa, conversar, apresentar as demandas e buscar soluções em conjunto.
Dani não pode cair nessa pressão popular vazia. É hora de falar grosso, de mostrar liderança e de chamar a responsabilidade para um diálogo produtivo. Se essa classe não sabe dialogar, então é hora de aprender. O futuro de Maragogi depende de um entendimento mútuo, e não de gritos e tumultos.
Chega de querer resolver tudo no grito. É hora de acreditar que “santo de casa também faz milagre”, mas para isso é preciso paciência, diálogo e colaboração. Maragogi merece mais.