A verdade é que assistir à seleção brasileira de futebol masculino jogar tem sido uma experiência frustrante para muitos fãs. O desempenho inconsistente e a falta de pragmatismo tático levantam questões sobre a direção que a equipe está tomando.
Por que não fazer o simples, especialmente quando o que está sendo feito não está funcionando? Essa pergunta ecoa na mente de muitos torcedores. Jogadores como Vinícius Júnior, que brilham em clubes como o Real Madrid, parecem se perder em firulas desnecessárias quando vestem a camisa da seleção. No clube, Vini é direto, objetivo e eficiente, mas na seleção, parece se preocupar mais com dribles extravagantes do que com a eficácia.
É hora de olhar para dentro e reconhecer que a seleção brasileira está longe de ser a melhor do mundo, ou até mesmo a melhor da América do Sul. Enquanto outras seleções do continente mostram crescimento e coesão, o Brasil parece estagnado em uma busca por uma identidade que já não convence.
A insistência em um estilo de jogo vistoso, mas pouco produtivo, tem custado caro. A equipe precisa voltar às suas raízes e focar no básico: defesa sólida, meio-campo organizado e ataque eficaz. Não se trata de abandonar a criatividade, mas de utilizá-la de forma inteligente e funcional.
A seleção precisa urgentemente de uma reformulação não apenas de jogadores, mas também de mentalidade. A glória do passado não garante sucesso no presente. É preciso trabalho duro, humildade e uma abordagem prática para retomar o caminho das vitórias. Sem isso, continuaremos a assistir a uma equipe que vive de flashes de genialidade, mas carece de consistência para ser verdadeiramente grande.
A paixão do torcedor brasileiro merece mais. Merece uma seleção que jogue com a seriedade e o comprometimento que a camisa verde e amarela exige. Chegou a hora de parar de viver de ilusões e enfrentar a realidade com determinação e mudanças necessárias.